Receber este livro foi muito, muito gratificante. Meu colega de trabalho Emanuel perguntou: Ricardo, esse autor é de Criciúma. Você conhece? Gustavo de Amorim. De cara respondi que não. Então peguei o livro e quando vi a foto, sim conhecia. Gustavo filho da Salete e do Braz. Donos da Cricifios em Criciúma... O mais importante: sobrinho do meu amigo Reginaldo Geremias. Pronto. É isso? Claro que não. Levei o livro para casa e li em dois dias. Ainda durmo ao ler. Uma obra típica dos Geremias. Com humor delicadíssimo sobre uma "questã" séria. E Gustavo a trata de forma exemplar citando como drliblou sua preconceituosa "limitação" transformando-a em privilégio. Adorei suas citações, seus exemplos de humilhação, o atual booling, é mais chique.
Nessas linhas Gustavo contextualiza a vida de um privilegiado (não)auditivo. Das mazelas na escola às da eterna vida privada de não escutar algumas (TANTAS) asneiras. Eis o privilégio.
O destaque ao ler o Manual é conhecer o autor desde da infância, sua relação conosco em frente à Cricifios na Praça Nereu Ramos e, em sua escrita, uma boa reflexão a partir de um sofrimento (causado socialmente) transformado na síntese clássica para o bem.
Do ponto de vista literário, Gustavo deixa sua identidade muito bem representada, não distanciando a linguagem escrita das outras linguagens que nos comunicamos presencialmente como as expressões corporais em seu conjunto: olhares, sorrisos, trejeitos faciais, forma de mexer as mãos... Enfim, se comunica inteiro.
Do ponto de vista literário, Gustavo deixa sua identidade muito bem representada, não distanciando a linguagem escrita das outras linguagens que nos comunicamos presencialmente como as expressões corporais em seu conjunto: olhares, sorrisos, trejeitos faciais, forma de mexer as mãos... Enfim, se comunica inteiro.
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