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quarta-feira, 5 de junho de 2013

terça-feira, 4 de junho de 2013

Qual a tua obra?

O livro de Mário Sérgio Cortella em um primeiro momento nos intimida pelo título: Qual a tua Obra? Fiquei um pouco reticente em ler, afinal, vai que ele me coloque na parede? Bem não é nada disso, pelo menos para quem tem uma obra. Qual? Qualquer uma, afinal, isso vai depender do seu tempo e intensidade de vida. Assim foi que eu li.
Bem, respondido qual é a do livro, o que valeu são as referências que o autor oferece,  pescando na etimologia, os significados e os sentidos filosóficos das palavras e a que elas se destinam. Não podendo esquecer que as palavras (conceitos) são dinâmicos com o tempo (Vygotsky). Gosto de autores que nos remetem à história, até porque, eu me entendo como ser histórico. Assim, tudo tem história. Você não é o que é hoje a partir de hoje e sim pelo seu trajeto. Você não reage ao hoje com o hoje mas com o que trouxe do ontem, com aquelas relações anteriores ao hoje. Claro que, para mim, quanto mais você sabe, mais você se adianta ao tempo, bem como, reconstrói o seu passado, reformula e entende-se nele, modificando-se assim, no que o destino lhe reservaria se você não se ler pelo conhecimento de outros. E Cortella sabe disso, se fundamenta nisso e nos presenteia com palestras e textos muito bem contextualizados. No caso desse livro, ele repete exatamente uma de suas palestras, ou pelo menos aquela que assisti em Joinville, quando do Seminário de Gestão Educacional em 2010.
O livro passa ter sentido para mim na Parte 2. Não sei se desatento no início, mas nesta parte o livro me tocou mais.
Bem o livro tenderia a auto-ajuda, não fosse o autor ser quem é. Detalhe, este é um livro de leitura rápida, mas não menos profunda e não menos gostosa. Segue link do texto do livro on line http://commandcoaching.com.br/2010/sintese_filmes/qual_tua_obra.pdf
Leiam, comprem o livro, deem de presente, porque é um grande pequeno livro. Como nos diz seu autor sobre a trajetória humana: a cada dia somos uma versão nova e  revista de nós mesmos, portanto novos, e no caso do autor, "ampliada". Boa leitura.